Sustento e Vestimenta do Sacerdote em Israel.




Sustento e Vestimenta do Sacerdote em Israel.


1. Sustento: Não se deram à tribo de Levi terras como herança, mas ela foi ‘espalhada em Israel’, recebendo 48 cidades para morar com suas famílias e seu gado. Treze destas cidades foram dadas aos sacerdotes. (Gên 49:5, 7; Jos 21:1-11) Uma das cidades de refúgio, Hébron, era cidade sacerdotal. (Jos 21:13) Os levitas não receberam uma região como herança tribal, porque, conforme YHWH dissera: “Eu sou teu quinhão e tua herança no meio dos filhos de Israel.” (Núm 18:20) Os levitas executavam as tarefas designadas do seu ministério, e conservavam suas casas e os pastios das cidades que lhes foram concedidas. Cuidavam também de outros terrenos que os israelitas talvez devotassem ao uso do santuário. (Le 27:21, 28) YHWH fazia provisões para os levitas por providenciar que recebessem o dízimo de todos os produtos agrícolas das outras 12 tribos. (Núm 18:21-24) Deste dízimo, ou décimo, os levitas, por sua vez, deviam dar um décimo do melhor como dízimo para o sacerdócio. (Núm 18:25-29; Ne 10:38, 39) O sacerdócio recebia assim 1 por cento do produto nacional, habilitando-o a devotar todo o seu tempo ao seu designado serviço de Deus.


Era só quando Israel ficava relapso na sua adoração e negligente no pagamento dos seus dízimos que o sacerdócio sofria junto com os levitas não-sacerdotais, que tinham de procurar outro trabalho para sustentar a si mesmos e suas famílias. Esta má atitude para com o santuário e sustento dele, por sua vez, fazia a nação sofrer ainda mais por falta de espiritualidade e de conhecimento de YHWH. — Ne 13:10-13; veja também Mal 3:8-10.


O sacerdócio recebia: (1) O dízimo regular. (2) O dinheiro de redenção do primogênito do gênero humano ou dos animais. No caso do touro, do cordeiro ou do caprídeo primogênitos, eles recebiam a carne como alimento. (Núm 18:14-19) (3) O dinheiro de redenção por homens e coisas santificadas como sagrados, e também por coisas devotadas a YHWH. (Le 27) (4) Certas porções das diversas ofertas trazidas pelo povo, bem como os pães da proposição. (Le 6:25, 26, 29; 7:6-10; Núm 18:8-14) (5) Benefícios derivados das ofertas do melhor dos primeiros frutos maduros dos cereais, do vinho e do azeite. (Êx 23:19; Le 2:14-16; 22:10 [“estranho”, neste último texto, refere-se a alguém que não era sacerdote]; De 14:22-27; 26:1-10) Exceto por certas porções específicas que só os sacerdotes podiam comer (Le 6:29), seus filhos e suas filhas, e, em alguns casos, os da casa do sacerdote — até mesmo escravos — podiam legitimamente participar. (Le 10:14; 22:10-13) (6) Sem dúvida, uma participação no dízimo do terceiro ano para levitas e para os pobres. (De 14:28, 29; 26:12) (7) A presa de guerra. — Núm 31:26-30.


2. Vestimenta: No desempenho das suas funções oficiais, os sacerdotes serviam descalços, em harmonia com o fato de que o santuário era solo sagrado. (Veja Êx 3:5.) Nas instruções para a fabricação das vestes especiais para os sacerdotes não se mencionam sandálias. (Êx 28:1-43) Eles usavam calções de linho, que iam desde os quadris até às coxas, por questão de decoro, “para cobrir a carne nua . . . a fim de que não incorram em erro e certamente morram”. (Êx 28:42, 43) Sobre este, usavam uma veste comprida de linho fino, amarrada ao corpo por uma faixa de linho. Sua cobertura para a cabeça era ‘enrolada’ sobre eles. (Le 8:13; Êx 28:40; 39:27-29) Esta cobertura para a cabeça parece ter sido um pouco diferente do turbante do sumo sacerdote, que talvez fosse costurado num estilo enrolado e colocado assim na cabeça do sumo sacerdote. (Le 8:9) Parece que foi em tempos posteriores que os subsacerdotes ocasionalmente usavam éfodes de linho, embora estes não fossem ricamente bordados como o éfode do sumo sacerdote. — Veja 1Sa 2:18.

Uma História da Genética do Povo Judeu.



Em seu novo livro, “Legacy: A Genetic History of the Jewish People” [Legado: Uma História da Genética do Povo Judeu], Harry Ostrer, médico geneticista e professor da Escola de Medicina da Faculdade Albert Einstein, em Nova York, afirma que os judeus são mais diferentes que se imaginava.
As diferenças que os judeus possuem, é uma espécie de “assinatura genética distinta”. Quando os nazistas tentaram exterminar os judeus com base em uma suposta distinção racial, muitos alegavam que isso não fazia sentido, pois os judeus não seriam uma raça e sim uma etnia.
“Quem é judeu?” tem sido uma questão fundamental para os judeus ao longo da história. O que provaria a identidade judaica? Suas diferentes crenças religiosas, práticas culturais e laços de sangue?
Os geneticistas têm consciência de que certas doenças, como câncer de mama, afetam mais os judeus. Ostrer, que também é diretor de testes genéticos no Centro Médico de Montefiore, vai mais além, afirmando que os judeus são um grupo homogêneo, podendo sim ser caracterizado como o que podemos chamar de “raça”.
Na maior parte dos 3.000 anos de história do povo judeu, o que veio a ser conhecido como “excepcionalismo judeu” não era controversa. Devido a uma tradição de isolamento cultural, e defesa do casamento apenas entre judeus garantiram a preservação de alguns traços linguísticos e culturais.
Agora, com a ciência moderna, eles não poderão mais ser vistos apenas como “tribos”.
Ostrer explica que no século 20 a genética emergiu como uma ciência fundamental. Desde os tempos de Maurice Fishberg, um médico judeu de Nova York que viveu no século passado, havia uma tentativa da medicina de se provar essa distinção.
Fishberg media o tamanho do crânio de seus pacientes e tentava explicar por que os judeus pareciam ser atingidos por algumas doenças mais do que outros grupos. Embora o mero formato do crânio forneça informações limitadas sobre as diferenças humanas, seus estudos conduziram a mais pesquisas ligando judeus à genética.
Ostrer divide seu livro em seis capítulos, que representam os vários aspectos do judaísmo: Olhando os judeus, patriarcas, genealogias, tribos, traços genéticos e identidade. Cada capítulo apresenta um importante cientista ou figura histórica que avançaram consideravelmente na compreensão do judaísmo.
“Legacy” pode causar algum desconforto a seus leitores. Para alguns judeus, a noção de um povo geneticamente relacionado é um remanescente embaraçoso do sionismo que se popularizou no final do século 19. Obviamente, sociólogos e antropólogos culturais, ainda ridicularizam o conceito de “raça”, afirmando que não existem diferenças significativas entre grupos étnicos.
Para os judeus, a palavra ainda carrega a associação especialmente odiosa com o nazismo. Eles argumentam que o judaísmo se transformou de um culto tribal em uma religião mundial reforçada por milhares de anos de tradições culturais.
Com o primeiro mapeamento de DNA da história, cerca de 10 anos atrás, os geneticistas acreditam que a diferença entre os diferentes “tipos” de seres humanos não passariam de 0,1%. Mas é bom lembrar que esse 0,1% apresenta cerca de 3 milhões de pares de nucleotídeos no genoma humano. Eles determinam, por exemplo, cor da pele ou do cabelo e suscetibilidade a determinadas doenças. Seriam como um mapa inquestionável de nossas árvores genealógicas.
Tanto o projeto do genoma humano quanto a pesquisa de doenças descartam o termo “raça”, preferindo conceitos mais neutros, como “população”. Resumia a sua essência, raça seria o equivalente a “região de origem ancestral”. Isso nunca foi objeto de disputa entre os judeus, que traçam sua origem a Abraão, que viveu a maior parte de sua vida na terra chamada hoje de Israel.
As conclusões de Ostrer demoraram décadas de sua carreira e ajudam a explicar hoje a base genética de doenças comuns e raras. Segundo ele, os judeus podem ser identificados pelas 40 ou mais doenças que os afligem desproporcionalmente, uma conseqüência inevitável da endogamia.
Ele traça inclusive a história de numerosas doenças tipicamente “judias”, incluindo três mutações genéticas do câncer de mama e de ovário que marcam os que são indelevelmente “filhos de Abraão.” Sua conclusão é simples, ser judeu não é algo determinado pela religião ou local de nascimento é uma marca genética carregada por todos que compartilham esse título.

Traduzido e adaptado de Forward.

O Povo Judeu, o Povo do Livro



O Povo Judeu, o Povo do Livro

Desde tempos muito remotos, o povo hebreu tinha condições de produzir registros escritos. A escrita semítica do norte, que era alfabética, existia já muito antes do tempo de Moisés. Todos os povos do mesmo fundo cultural dos hebreus já conheciam a escrita desde o quarto milênio a.E.C. Os egípcios e os assírios tinham bastante cuidado em registrar seus feitos, e os hebreus não foram menos escrupulosos que esses na transmissão de seus textos.

Flávio Josefo relata que seus compatriotas foram reverentes em relação ao Texto Sagrado, não se aventurando a remover, adicionar ou alterar uma sílaba sequer e menciona que é instintivo para cada judeu, desde o dia de seu nascimento, considerar as Escrituras decretos de D’us, vivendo segundo elas, e se necessário for, morrer por elas. Josefo simplesmente estava expressando a própria atitude dos escritores bíblicos, conforme vemos em Dt 4.2: "Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso D’us, que eu vos mando" ou Jr 26.2b: "….todas as palavras que te mandei que lhes dissesses; não omitas nenhuma palavra."

O que ressalta na história dos judeus é que eles mantinham a Palavra de D’us.

Os escritos de Moisés eram preservados na arca (Dt 31.26); as palavras de Samuel foram colocadas num livro, e o pôs perante o Senhor (1 Sm 10.25); a lei de Moisés foi preservada no templo nos dias de Josias (2 Rs 23.24); Daniel tinha uma coleção dos "livros" nos quais se encontravam "a lei de Moisés" e "os profetas" (Dn 9.2,6,13); Esdras possuía cópias da lei de Moisés e dos profetas (Ne 9.14, 26-30);

A maravilhosa prova de que os judeus tinham de fato zelo e apreço por suas Sagradas Escrituras está no fato de que sua transmissão era cercada de todos os cuidados. Se fosse percebido algum erro na cópia dos manuscritos, todo aquele rolo era inutilizado e o trabalho era recomeçado. Os escribas contavam todas as letras de cada manuscrito para verificar se conferia com o original, os manuscritos desgastados pelo constante uso, eram descartados e enterrados. Segundo uma tradição talmúdica, todo manuscrito que contivesse erro ou falha e todo aquele demasiadamente gasto pelo uso eram sistemática e religiosamente destruídos. Ainda segundo o Talmude, só determinados tipos de peles podiam ser utilizados, o tamanho das colunas era controlado por regras rigorosas, além de haver um ritual que o escriba deveria seguir ao copiar um manuscrito.

D’us em sua sabedoria e providência, conduziu seu amado povo para que preservasse Sua revelação e isto ficou demonstrado pela maneira sem igual como transmitiam seus manuscritos. Nenhum outro povo neste mister pode ser comparado ao povo judeu. De fato eles são o povo do livro.

Chega ao Brasil site de árvore genealógica.




Chega ao Brasil site de árvore genealógica.


Chega ao Brasil o site Mundia (http://br.mundia.com) que ajuda montar sua árvore genealógica. O site dá acesso a informações de histórias de família e é um lugar onde o internauta pode localizar parentes no mundo inteiro.O Mundia foi desenvolvido pelos mesmos criadores do Ancestry.com, o líder mundial desse gênero que está em países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália, Austrália e outros, com um bilhão de pessoas cadastradas. Entrevistei Brett Bouchard, que se diz fã incondicional do Brasil e está trazendo o site para o país. O acesso ao site é gratuito, mas é preciso estar registrado. A pessoa pode adicionar fotos de sua família e do histórico familiar, como fotografias de antepassados. O pessoal do site tem direito a remover qualquer conteúdo considerado ofensivo. O internauta pode tornar o perfil dele ou dela “não pesquisável” no Mundia.com
Brett me contou que morou em São Paulo entre 1994 e 1996, quando trabalhou como consultor da empresa francesa Capgemini. Depois foi para a África do Sul, onde conheceu sua mulher alemã e hoje mora na Alemanha. Ele diz adorar o Carnaval e a maneira com que os brasileiros se relacionam. Ele afirma ainda que tem muitas saudades daqui. Vamos à entrevista:
Mulher 7 por 7 – Como surgiu a ideia de criar esse site?
Brett Bouchard- O site foi desenvolvido por um grupo de nossa empresa Ancestry.com especificamente para países como o Brasil em que buscar a história familiar tornou-se um hobby. Mundia é para aqueles que estão interessados em construir sua árvore genealógica e conectar-se com familiares do mundo inteiro.
Mulher 7 por 7- Como vocês asseguram que as informações são confiáveis?
Brett- Nós depositamos confiança em nossos internautas e nas pessoas comprometidas a montar sua árvore.
Mulher 7 por 7- Como é possível ter acesso à uma informação de um familiar que vive fora do Brasil?
Brett - Um dos benefícios do Mundia.com é que ele está ligado ao site Ancestry.com que tem acesso a 12 milhões de árvores genealógicas em países como Reino Unido, Estados Unidos, Itália, Alemanha, Canadá, França, Portugal, Austrália, etc. Isto dá a chance de as pessoas terem contato com familiares em diversos países, em diversos idiomas.
Mulher 7 por 7-Você pode nos contar alguma história interessante de um encontro familiar?
Brett - Como o site Mundia.com é muito recente ainda não temos uma assim. Mas esperamos ter boas histórias em breve.
Eu adoro saber sobre meus ancestrais e quando tinha 14 anos, fiz a minha árvore. Depois, na bagunça de uma adolescnete, acabei perdendo-a.
Aproveito aqui para dizer que meu descendente mais velho, Antônio, faz hoje quatro anos.
E você, tem curiosidade em saber sobre as origens de sua família?

FONTE:
http://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7/2009/12/09/chega-ao-brasil-site-de-arvore-genealogica/

O incenso sagrado do Templo de Jerusalém.




O incenso sagrado do Templo de Jerusalém.


A Torá revela o texto (Ex. 30:34), " Disse mais o SENHOR a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque, e onicha, e galbano; estas especiarias aromáticas e o incenso puro, em igual proporção;"


O incenso que foi oferecido no Templo Sagrado foi feito a partir de onze diferentes ingredientes, das quais apenas quatro são mencionados pelo nome no versículo acima. A identidade das outras sete  especiarias foi transmitida na Tradição Oral. Como é o caso em relação a muitas outras áreas de estudo do Templo, a classificação exacta destes ingredientes é objecto de uma investigação séria. Muitos destes são raros, e alguns podem ser obtidos apenas em terras exóticas e distantes.


O método, ou receita, para preparar o incenso especial destes ingredientes foi um segredo muito bem guardado, que passaram de geração em geração dentro das fileiras de uma família em particular conhecido como Avtinas. Além da identidade das especiarias e as quantidades exatas e da maneira em que eles estão preparados, o clã tem protegido outro segredo importante de seu comércio: A identidade de uma erva conhecida em hebraico como Asã Ma'aleh, literalmente "o que faz a fumaça subir. No nosso tempo, alguns têm especulado que esta pode ser a planta pyrotechnica Leptadenia, que contém ácido nítrico.


Sobre a Família Avtinas


A família Avtinas foi nomeada pelo Sinédrio para oferecer o incenso, e eles eram exclusivamente responsáveis pela sua produção, onde foi feito uma câmara para eles chamada: A Câmara dos Avtinas. " Aprendemos que esta câmara foi localizada no lado sul do pátio, sobre o "portão das águas."


O Midrash (Shir HaShirim Rabá, 3:4) fornece vários relances comoventes da família Avtinas, que nos dizem algo de uma grande dedicação, que ardia em seus corações a sua ocupação no santo:


"A família Avtinas eram especialistas na preparação de especiarias, incenso e sabia como usar a erva  Asã Ma'aleh, o que causa a fumaça. Mas os rabinos eram críticos que eles mesmos se recusaram a ensinar estas coisas aos outros. Os sábios enviou a Alexandria artesãos qualificados, e esses outros envolvidos para tentar duplicar o Avtinas 'incenso. Estes artesãos eram peritos na especiarias, mas não puderam fazer a fumaça subir em uma coluna reta, como os Avtinas... a fumaça do seu incenso imediatamente se difundias e se dispersava no ar.


Quando os sábios viram isso, comentou que tudo o que o Santo criou, Ele criou só para o bem da sua própria honra, como diz o versículo (Isaías 43:7) "A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz. ". 


 " Eles voltaram a família Avtinas a sua tarefa, e dobrou os seus salários. "


"Mas os sábios lhes perguntou:" Qual é a razão por que você não secretas partes de sua profissão, por que querer ensinar aos outros? " 


Eles responderam: "Nossos pais passaram uma tradição para nós, que um dia o Templo Sagrado será destruído. Nós não queremos ensinar o nosso segredo, para que não caia em mãos erradas, as mãos de idólatras, e um dia, a oferta de incenso sagrado que apresentou perante o Santo seria então usada para a idolatria." Quando os rabinos entenderam que este era o motivo de seu silêncio, a família Avtinas foi muito elogiada. "


"Foi dito também que nenhum membro da sua família jamais colocaria em perfumes. E quando um deles se casassem com mulheres fora da família,  que  nunca  usariam isso como perfumepara o uso pessoal, como o versículo de Números 32, "E você deve estar limpo diante de Deus de Israel."


"Rabi Akiva relacionou: ben Shimon Luga disse-me que uma vez (depois da destruição do Templo Sagrado), ele era um rapaz - um descendente da família Avtinas - estavam recolhendo ervas nos campos 'Percebi que, de repente, o menino chorou, e então. riu. 


Perguntei-lhe: 'meu filho, porque você chora? A "E por que você ri?", Ele. "Porque a maior honra é reservada e estabelecido para os justos no mundo do futuro. E o resultado final, o Santo vai alegrar seus descendentes.". 


"Perguntei ao menino," o que você vê que lembrou de tudo isso? ' E ele me disse: 'Como se reuniam antes, e viu no campo as ervas Asã Ma'aleh. "  


Mostra-me. Exclamei. ' Mas ele me disse: 'Nós temos uma tradição de nunca mostrá-lo a qualquer homem. "


Apenas alguns dias se passaram, e  a criança morreu. "Assim, ele não revelou a ninguém. "


Sobre o altar do incenso


Os Mandamentos da Bíblia (Êxodo cap 30.)


"E farás um altar para queimar o incenso; de madeira de acácia o farás.
O seu comprimento será de um côvado, e a sua largura de um côvado; será quadrado, e dois côvados a sua altura; dele mesmo serão as suas pontas. E com ouro puro o forrarás, o seu teto, e as suas paredes ao redor, e as suas pontas; e lhe farás uma coroa de ouro ao redor. Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da sua coroa; nos dois cantos as farás, de ambos os lados; e serão para lugares dos varais, com que será levado. E os varais farás de madeira de acácia, e os forrarás com ouro.
E o porás diante do véu que está diante da arca do testemunho, diante do propiciatório, que está sobre o testemunho, onde me ajuntarei contigo. E Arão sobre ele queimará o incenso das especiarias; cada manhã, quando puser em ordem as lâmpadas, o queimará. E, acendendo Arão as lâmpadas à tarde, o queimará; este será incenso contínuo perante o SENHOR pelas vossas gerações. Não oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocausto, nem oferta; nem tampouco derramareis sobre ele libações. E uma vez no ano Arão fará expiação sobre as suas pontas com o sangue do sacrifício das expiações; uma vez no ano fará expiação sobre ele pelas vossas gerações; santíssimo é ao SENHOR."

FONTE:
http://www.cohen.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=188&Itemid=188

A mesa sagrada do Templo de Jerusalém.




A mesa sagrada do Templo de Jerusalém.


Um dos utensílios sagrados do Templo é a mesa de ouro para a dos Pães, que fica dentro do próprio Santuário, do lado norte. Esta mesa é construída de madeira recobertos com ouro, e as instruções específicas para a sua concepção são descritos em Êxodo capítulo 25.


Os Cohanim são ordenados a fazer com que 12 pães são constantemente apresentados nesta tabela diante da presença de Deus, daí o nome pão: "E você deve colocar pão na mesa diante de mim em todos os tempos" (Êxodo 25: 30). 


Estes 12 pães foram assados em bandejas o que lhes dava uma forma específica, e quando feito, eles descansaram em prateleiras de ouro sobre a mesa. Os pães foram substituídos todos os sábados com os novos.


Diz-se que o pão é o esteio da vida, e representa o sustento físico do homem. Este é certamente isso, e é importante que a bênção de D'us de bondade e de generosidade ser encontrados no pão que tomamos ...pois sem a Sua bênção generosa, todos os esforços do homem que não satisfazem nem saciar.Assim, nós nos esforçamos para cumprir a Sua vontade em cada aspecto de nossos esforços, e em assim fazendo, nós ganhamos a Sua graça e bênção ...para cada área, onde o homem cumpre Santo Uma vai se torna um canal de recepção Celestial bênção.


Isto foi especialmente verdadeiro no caso da Showbread, e um aspecto de sua função era de fato para provocar orientação divina e providência.Os sábios ensinam que uma vez que estes pães eram na sua essência o veículo para o cumprimento do mandamento de D-us, e eles foram usados para realizar a Sua vontade, bênção especial pode ser encontrada no mesmo, e de fato, a bênção divina foi visto e sentido em especial no contexto da Showbread.O Talmud descreve que aconteceu um milagre a cada semana: Quando os padres vieram para substituir os pães com pães novo todos os sábados, eles descobriram que os da semana anterior, manteve-se fresco e quente sobre a mesa, como o momento em que foram cozidos.Este milagre foi visto como uma confirmação clara de que a Presença Divina realmente descansou neste lugar santo.


A esta luz, encontramos o comentário sábios que quando o Templo Sagrado era, todas as facetas da existência humana foi igualmente agraciado com um aspecto correspondente do serviço Divino:


A produção dos campos foram abençoados por conta do pão e da oferta ômer; 
A precipitação anual, em razão da libações de água durante o feriado de Sucot; 
Vestuário manteve uma aquecida no mérito das vestes sacerdotais; 
A economia prosperou por causa dos sacrifícios diários.


Quando o Templo foi destruído, todos esses benefícios foram suspensos, conforme registrado pelo profeta Hagai: "Você tem semeado muito e recolhido pouco; você come, mas você não está saciada, você bebe, mas não são preenchidas com a bebida; vestis-vos, mas ninguém se aquece, eo que recebe salário recebe-los para colocá-los em um saco furado "(Hagai 1:6). 

FONTE:
http://www.cohen.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=189&Itemid=189

A pia lavatório do Templo Sagrado.


A pia lavatório do Templo Sagrado.


"E deve fazer uma pia de cobre, e seu pedestal de cobre ..." (Êxodo 30:18). A pia ou lavatório, um vaso grande que aparece como uma chaleira, é realmente o primeiro utensílio que os Cohanim têm contato todos os dias, pois deve santificar as mãos e os pés com águas antes de iniciar qualquer tarefa no Templo Sagrado.


O utensílio lavatório original  foi construído para o tabernáculo do deserto no tempo de Moisés com 2 torneiras para a liberação da água. Na época do Segundo Templo, o Sumo Sacerdote Ben Katin, que criou o muchni, era formado por 12 torneiras, de modo que os Cohanim que participavam na oferta do sacrifício diário poderia santificar-se de forma eficiente.


Esta pia lavatória deve ser construída do material cobre


De acordo com o versículo da Torá, onde D-us ordenou a Moisés para fazer a pia, ela deve ser construída de cobre. Apesar de muitos outros utensílios do Templo foram construídos de metais mais caros, como o ouro ou a prata, dando maior honra à vontade de Deus - a pia devia ser feita exclusivamente a partir de cobre. Mesmo mais tarde, em todas as gerações posteriores do Templo Sagrado, e mesmo quando o país conheceu momentos de grande prosperidade e decorado todo o Segundo Templo em ouro, a pia ainda permaneciam de cobre. 


O Midrash (Bamidbar Rabá 9:14) relata que a pia original foi feita a partir das contribuições das mulheres justas de Israel, que doaram seus espelhos brilhante para esta causa. Esses espelhos, feitos de cobre polido, foram derretidos, e foi a partir destes que a pia foi construída. Este ato de sacrifício foi  precioso aos olhos do Eterno - o fato de as mulheres se preocuparam mais em cumprir a palavra de D-us do que cuidar da própria aparência. Midrash declarou que a pia deve ser de cobre ao longo dos séculos, para invocar o mérito destas mulheres justas, de modo que a memória desta ação será sempre mantida.


A razão para a "Muchni"


Há uma preocupação específica das leis de pureza que diz respeito à bacia de cobre, embora o mesmo problema pode afetar outros utensílios também: a agua nao poderia ser guardada durante a noite em um vaso sagrado pois torna-se-ia imprópria para o uso no período da manhã. Se a água foi deixada na pia durante a noite, os sacerdotes não seriam capazes de santificar-se com esta água. Assim, a pia tinha que ser esvaziada do seu conteúdo no final do dia. Mas como poderia ser reabastecidos rapidamente com água suficiente? Além dos Cohanim que oficiavam na remoção das cinzas, todos os outros 12 Cohanim selecionados para oferecer o sacrifício da manhã, também deveriam lavar as mãos e pés na pia!


Ben Katin, um dos Cohen Gadol que serviram durante a época do Segundo Templo, concebeu um sistema através do qual esse problema de impureza ritual pode ser contornada: o mecanismo de muchni, que significa "máquinas", ou possivelmente derivado da palavra para "preparado. "Ao esvaziar a pia de seu conteúdo a partir do dia anterior e, em seguida, mergulhando em uma piscina, a água fresca era obtida para o novo dia, e quando a pia era hasteada no início da manhã - pelos Cohanim que também removiam as cinzas do altar. Era esse o som da pia sendo levantada com o muchni que podia ser ouvida pelos outros Cohanim no pátio ao lado, no outro lado do altar. 

FONTE:
http://www.cohen.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=190&Itemid=190

A Menorá do Templo de Jerusalém




A Menorá do Templo de Jerusalém.


A Menorá (do hebraico מנורה - menorah - "lâmpada, candelabro"), um candelabro de sete braços, é um dos principais e mais difundidos símbolos do Judaísmo. Originalmente era um objeto constituído de ouro batido, maciço e puro, feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar - átrio intermediário entre o Átrio Exterior do Santuário e o Santo dos Santos - juntamente com o Altar de Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição. Diz-se que simboliza os arbustos em chamas que Moisés viu no Monte Sinai. A Menorá existia tanto no Tabernáculo quanto no Primeiro e, posteriormente, no Segundo Templo.


Detalhes da Construção


o ETERNO instruiu Moisés com a construção da Menorá do Templo, do ouro para sete lâmpadas ramificadas. Este é um utensílio altamente detalhado, complexo, e as passagens no texto da Torá nos fornece apenas uma descrição geral do plano e da execução do projeto. O Talmud explica outros de seus detalhes, e todos os aspectos da criação da lâmpada e aparência é discutida pelos sábios. Alguns desses detalhes são, por exemplo: a altura da menorá, medida a 18 palmos, e considerada a altura de um homem médio. Algumas questões existem em relação à base, se era triangular ou hemisférica, e por apresentar três pequenas pernas (Menachot 3, 7; Maimonides Leis do Templo 3:2).


O Talmud (BT Menachot 28: B) compara o modelo dos copos que era moda nos ramos de "taças de Alexandria", que são de largura e fundo estreito, como taças de vinho. Quanto aos braços da menorá, algumas opiniões dizem que eles eram ocas (Ibn Ezra), mas a maioria afirmam que eles eram sólidos. A maior controvérsia em relação às preocupações é de sua estrutura básica, ou seja, a forma e a direção de seus braços. Alguns diagramas antigos, bem como evidência histórica, retratam a menorá como tendo ramos arredondados; outras opiniões afirmam que os ramos subiam em diagonal, para fora do utensílio.


Porque a Torá exige que a menorah seja construída a partir de apenas um segmento de metais, foi feita a partir de um "talento", ou kikar de ouro - uma peça de ouro puro batido, ao contrário de várias peças sendo unidas. Dentro do Templo Sagrado, a menorah ficou dentro do Santuário, no lado sul, e as suas sete lâmpadas fossem acesas, de tal maneira, que brilhavam em direção ao centro. Cada dia um Cohen cuidada das chamas das lâmpadas, para se preciso consertar e preparar os pavios e gravetos novamente.


Uma iluminação espiritual


A menorá podia ser visto como ocupando o papel mais central de todos os vasos sagrados, pois é o símbolo da luz - e os sábios se referem a Jerusalém como "a luz do mundo" (B'reishith Rabbah 59).
Uma razão para isso é a luz da Menorá, irrompendo de dentro do santuário. Para acender a menorá era como um ato espiritual, bem como a iluminação.  Assim, os sábios ensinam que as janelas nas paredes do santuário foram construídas de forma diferente do que qualquer outra janela no mundo. Estes foram apenas o oposto de janelas normais, qual é normalmente considerada a função da Janela?  


Para deixar a luz entrar. Mas dentro dessas janelas, estavam em ordem, a fim para deixar a luz sair para fora - para difundir a luz espiritual que emana do Templo, da menorah para o mundo. 


As janelas do Santuário permitiam que a luz especial saisse da menorá para estourar para o mundo, partindo de dentro do salão sagrado.

FONTE:
http://www.cohen.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=191&Itemid=191

A Antropomínia da Sobrevivência


A Antropomínia da Sobrevivência


A Troca de Nomes, a Antropomínia da Sobrevivência 
Marcelo M. Guimarães


Modernamente, a antroponímia, ramo principal da onomástica, é o estudo dos antropónimos, ou seja, dos nomes próprios dos indivíduos.


A tradição judaica sempre atrelou nomes próprios com seu significado, implicando, assim, uma identificação do futuro de um indivíduo com seu próprio nome. O próprio Nabucodonozor, rei da Babilônia, mudou o nome de quatro cativos hebreus, nobres de Jerusalém, Daniel, Hananinas, Misael e Azarias para Belteshazar, Shadrach, Meshach e Abed-Nego, proveitando dos talentos dos mesmos.
Segundo Elias Lipner, no seu livro “Os Batizados em pé”, na história onomástica dos judeus em Portugal distinguem-se três períodos: o dos genuínos, o dos nomes impostos e o de restauração. O primeiro, segundo este autor, em que o judaísmo era permitido, vai desde o da monarquia portuguesa até 1497; o segundo, inicia-se nesse ano, quando por ordem de D. Manuel foram impostos nomes cristãos aos habitantes judeus; e o terceiro, cujo inicio coincide paralela e cronologicamente com o anterior, desenvolvendo em seguida com a independência, quando uma parte de judeus livres da inquisição começaram a restaurar seus nomes judaicos.
Nos primeiros tempos mantinham seus antigos nomes em público exclusivamente para identificação, na lavratura de documentos jurídicos. Assim, o nome Isaque Latam, donatário das casas de Dom Abravanel no tempo de D. João II, já aparece como “ Lourenço Vaz”, depois do batismo forçado. Geralmente tomavam o nome dos padrinhos de batismo. Muitos que tinham, por exemplo, o sobrenome Abravanel, adotaram o “ Martins”. A história registra o sobrenome Martins empregado por judeus portugueses que posteriormente emigraram-se para Londres- Inglaterra.


Os nomes dos judeus da península ibérica eram também traduzidos do hebraico, ou fonetizados na língua hispânica ou portuguesa, como por exemplo, Tzur para Rocha, Baruch para Benito ou Bendito, Moshe para Moisés, Yehuda para Judá, etc.


Era comum depois do batismo de judeus, depois que eles começaram a emigrar-se para outros países, conservarem o nome de sua cidade natal, como por exemplo, de Miranda, da cidade de Miranda ao norte de Portugal, assim também aqueles que eram de Toledo, de Braga, de Navarro, de Leon, de Coimbra, etc.


Também era comum o judeu tomar as letras finais “EZ” da palavra “Eretz” que quer dizer “terra” em hebraico em alusão a lembrança da terra de seus ancestrais. Assim, tem-se os Perez, os Lopez, os Rodriguez, os Gonzalez, Martinez, etc.


Os nomes bíblicos também incluía nomes de animais para personagens de ambos os sexos, como por exemplo: (1)


Tzippor – Ave, pássaro


Yonah – Pombo


Hanab – Gafanhoto


Tolá – Varão


Num – peixe


Rahel – cerva


Deborah – abelha


Yael- cabra da montanha


Outros exemplos da origem dos nomes:


-         Do nome Hayim, vida em hebraico, originou-se do latim, Vita, Vito, Viton, Vital, Vidal, Vida, Vidalon, Vivones.


-         Do nome Shem Tob ( Nome Bom), originou-se Nomebom, Bom Nom, Santob, Santo, Sento(em Castilha), Santhon, Centon, Santon ( no reino de Aragão).


-         Yom tob – dia Bom, derivou Bondia, bondiag,Bondion, Jento, Gento, Bonfed, Janto no reino de Aragão.


-         Tob Elen é trazido por Boa Criança, Bom Menino, Bom Filho, derivou Bon Enfant, Bonfils, Narbonne, Bonfil


-         Castiel – aquele que vem de Castilha


-         Laredo – aquele que vem da província de Santander


-         Medina – de Medina de Pomar, província de Burgos


-         Fonseca – de Fonseca – Província de Oviedo


-         Miranda – da cidade de Miranda


Exemplos de nomes advindos de particularidades físicas:


-         Catan – Pequeno


-         Moreno – pele morena


-         Amzalag -  o Calvo, o Careca


-         Guidon ou Guideon – cansado, quebrado, estropiado


-         Beloniel – filho do Enfermo, do Fraco


-         José- Yosef – ele ajustará


Exemplos de nomes Teofóricos:


-         Neemias – Filho do D-us consolará


-         Eliezer – Meu D-us socorredor


-         Ezra ou Esdras – socorro, ajuda


-         Israel – Filho do D-us vencerá


-         Shaú – desejado por D-us


-         Amiel – Povo de D-us, adoradores


-         Daniel – D-us é meu juiz


-         Rafael – D-us que cura, etc.


Nomes de animais:


-         Lobato – Lobo


-         Sabá – Leão


-         Efron – Gazela


-         Albaz – O Falcão


Relação dos Nomes Patronímicos


A relação dos nomes das famílias sefarditas, como foram grafados na época por pessoas que às vezes pertenciam à mesma família, mas que escreveram seus sobrenomes de modo diferente, como eram pronunciados em sua terra de origem.


O período aqui abrangido corresponde aproximadamente a noventa anos, desde a extinção da Inquisição no Reino Unido de Portugal – Brasil.


-         Cadosh – Caén – Caggi- Cahen – Cardozo


-         Cohen – Cohim – Coriat – Corte Real


-         David – Davila – Delmar


-         Elbas – alves


-         Fahri – Farahe – Fassi – Fima- Foinquinos- Franco


-         Gabay – Gabizón – Galano- Grason- gonçalves- Guenum


-         Hachuel – Halevy – Hamouss – Hamoy


-         Hazan – Henriques – Hombres- Homem


-         Levi – Levin- Ley – Lopez- Loreti


-         Maimarán – malaquias – Marques – Mathias- Medina- Melo- Mendes-Meyer- Moreno


-         Pacífico – Pazuelo- Peres – Perez- Pinto- Primo


-         Sabá – Scrão – Salgado- Samuel- Secrón- Semana-


-         Sentob- Serfati Serigue- Serruya- Serulha


-         Sinay – Sion- Siqueira- Soares- Suaha-Suzanna


-         Tapiero – Taub- Titan-Tolebem-toedano-Tzion


-         Yahir- Yair- Jair- Yosseph


-         Zagury-Zanzon-Zetune


É importante ressaltar que os nomes hebraicos sempre assimilou os nomes do país ou da localidade. Os nomes dos judeus Ashkenazim são bons exemplos. Por exemplo, na bíblia não se encontra os Goldstein, Rosengaus, Rosemberg, Eistein, Weissman, kaufman, Silberman, Freud,etc. São nomes típicamente germânicos. Da mesma forma, nomes como Polansky, Sharansky, Lavinsky são exemplos de nomes poloneses. Idem Costeau, Costin, Bom Enfant são franceses. Já os nomes dos Sefarditas da Espanha encontramos aqueles que mantiveram seus hebraicos, como Abravanel, Perez, Levy, Cohen, etc. e outros que foram assimilados da língua espanhola, como Ximenez, Lopez, Rodriguez, Gonzalez, etc. Já em Portugal, encontramos os Miranda, os Cardozo, os Pintos, Almeida, Azeredo, Azevedo, os Martins, os Costas, Nogueira, Pereira, Teixeira, etc.


Fica uma ressalva que os nomes sefarditas devem ser preservados, quebrando todo e qualquer tipo de preconceito junto as comunidades judaicas. Como a maioria dos judeus Ashknazi possuem e preservaram seus nomes germânicos, poloneses e russos, etc.


Da mesma forma que nem todo kaufman ou Rosemberg é judeu, da mesma forma nem todo Miranda ou Pinto também.


Se falamos agora da restauração dos cristãos-novos ou marranos às suas raízes judaicas, devemos também preservar os nomes hispânico-portugueses, pois são autênticos e históricos.

Fonte:
http://www.anussim.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=18&Itemid=27

Cohen


As mãos em posicão do Cohen, tradicional benção que os sacerdotes judaicos dão para sua congregação.
Família Cohen


Cohen ou Kohen (em hebraico כהן, sacerdote, pl. כהנים kohanim) é o nome dado aos sacerdotes na Torá, cujo líder era o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote de Israel),[carece de fontes] sendo que todos deveriam ser descendentes de Aarão.[1]
Hoje, dentro do judaísmo, Cohen é uma classe de pessoas que possuem a tradição e reconhecimento da comunidade judaica, de que sejam descendentes da casta sacerdotal. Realizam alguns serviços especiais nas sinagogas, e devem obedecer certos preceitos para garantir que estejam aptos a exercerem novamente o sacerdócio quando ocorrer a reconstrução do Templo de Jerusalém. Segundo as escrituras, e profecia de Ezequiel, somente os Cohen da semente de Zadoque serão selecionados para o ministério sacerdotal.


Os estudiosos partiram da hipótese de que se todos os cohanim da atualidade descendem de Aarão, devem ter marcadores genéticos ou alotipos comuns. As pesquisa encontraram um marcador particular (YAP) detectado em 45% dos Cohanim. Sucessivamente a seleção dos marcadores do cromossomo Y foi ampliada e foram encontrados seis marcadores específicos em 97 dos 106 cohanim testados. Esse conjunto de marcadores chama-se "Cohen Modal Haplotype" (CMH) foi encontrada entre ashkenazim como sefaradim, e serve como meio de definição atualmente da linhagem sacerdotal. Entre não judeus, a seqüência praticamente inexiste, sendo encontrado com incidências de 14% entre Yemitas e ~7% entre Jordanianos [2]. Em 2009, foram publicados novos artigos que informam a descoberta de uma assinatura genética nos Cohen do Haplogroup J2, que apontam um tempo de ancestralidade ligado a Zadoque,[carece de fontes] o sumo-sacerdote que ungiu o Rei Salomão.


Apelido Cohen


O estatuto do Kohen no judaísmo não tem necessáriamente qualquer relação com o apelido. Embora seja verdade que muitas vezes descendentes de kohanim ostentar sobrenomes que reflectem a sua genealogia, existem muitas famílias com o sobrenome Kohen (ou qualquer número de variações), que nem sequer são judeus. Por outro lado, há muitos judeus Kohen que não têm esse nome como apelido.
Existem inúmeras variações para a grafia do sobrenome Kohen. Estas são frequentemente corrompidas pela tradução ou transliteração nas outras linguas, a convergência com sobrenomes gentios como exemplificado abaixo (não uma lista completa).
em inglês: Cohen, Cahn, Carne, Cohn, Conn, Conway, Cohan, Chaplan(Cohan também é um apelido de origem irlandesa e Conway também é um sobrenome de origem galesa)
em alemão: Kohn, Kuhn, Kuhin, Kuhim, Kahn, con / Coen, Katz (uma abreviatura para hebraico Kohen Zedek(כהן צדק), ou seja, "Kohen justos" ou "justo sacerdote ")
em neerlandês: Cohen, Conklin, Kon, katten(traduzido como "Kohen "), Kain / Kaein
em francês: Cahen, Cohen, Caen
em italiano: Coen, Cohen, Sacerdote(italiano para "padre "), sacerdotes
em espanhol: Coen, Cohen, Koen, Cannoh, canno, Canoh, Cano
em russo: Kogan, Brevda, Kagedan / Kagidan (em hebraico, este nome é escrito "kaf-shin-daled-freira" e é um acrônimo para "Kohanei Shluchei DeShmaya Ninhu, "que é para aramaico", os sacerdotes são mensageiros do céu "). Kazhdan / Kazdan / Kasdan / Kasdin / Kasden são também possíveis variações deste nome.
em sérvio: Koen, Kon, Kojen
em polaco: Kon
em português: Cunha, Cão
em turco: Kohen
em árabe: al-Kohen
em japonês: Kinkaku
Antiga / Moderna hebraico: Kohen, Hakohen, ben-Kohen, bar-Kohen
Outros: Maze (acrónimo demi zerat Aharon,ou seja, "da semente de Arão"), Azoulai (acrónimo deishah zonah ve'challelah lo yikachu,que significa "uma mulher que ele estrangeiro ou divorciados devem não ter; "proibição vinculativa sobre Kohanim), Rappaport, Shapiro, Kahane, Quinn (gaélico ou Inglês), Kohanchi (persa). Predefinição:Carece-fontes
No entanto, por quaisquer meios são todos os judeus com esses apelidos kohanim. Além disso, alguns "Kohen"-tipo sobrenomes são consideradas as mais fortes indicações de estado do que outros. "Cohen" é um dos mais difíceis de comprovar, devido à sua mera uniformização.
Na contemporânea Israel "Moshe Cohen" é o equivalente de "José da Silva" no Brasil - ou seja, proverbialmente o mais comum de nomes.

Fonte: http://www.cohen.org.br/

Sobrenomes Portugueses de Origem Judaica


SOBRENOMES
Portugueses e Origem Judaica


A presença judia na Península Ibérica é de remotíssima memória, já se referindo a ela o Concílio de Orleans, realizado no ano de 538, e o de Toledo, em 633. Por essa época, os judeus ostentavam nomes e sobrenomes hebraicos.


Mais tarde, com a ocupação mulçumana, a antroponímia judia também assimilou essa influência, aparecendo nomes de sonoridade árabe, ao lado dos puramente hebraicos e espanhóis.


Em 1492, os Reis Fernando e Isabel de Castela, conhecidos como Reis Católicos, decretaram a expulsão dos judeus da Espanha. Em razão disso, cerca de cento e vinte mil pessoas foram buscar refúgio em Portugal e, nessa mudança, levaram consigo sobrenomes árabes, hebraicos e espanhóis, além dos nomes de família representados por topônimos.


O crescimento da comunidade judaica em Portugal não agradou aos Reis Católicos, que passaram a exercer pressão política sobre o rei português no sentido de que este também expulsasse os semitas do território lusitano. Em 1496, D. Manuel I decretou a expulsão dos judeus de Portugal, oferecendo, contudo, a oportunidade de permanecerem no país, mediante conversão ao catolicismo.


Essa conversão, através do batismo, exigia nomes cristãos e, via de regra, o converso assumia nome e sobrenome tipicamente portugueses. Muitos mantinham, reservadamente, seus nomes originais, pois grande parte das conversões eram apenas de fachada, preservando a fé na lei mosaica na intimidade da família.


Com o estabelecimento do Tribunal da Inquisição, em 1536, iniciou-se um caçada aos cristão-novos. A bem da verdade, o escopo do Santo Ofício era expungir da sociedade os "infectos de sangue" (árabes, negros, mulatos, judeus, ciganos, etc) e os de conduta reprovável (feiticeiros, adúlteros, sodômicos, etc). Ocorre que o comunidade judia era a de número mais significativo e sempre associada, pelo anti-semitismo popular, à imagem de assassinos de Cristo, passando, portanto, a sofrer maior perseguição.


Nas listas de processados pelo Santo Ofício, por serem judeus ou cristão-novos, encontram-se milhares de nomes e sobrenomes genuinamente portugueses, causando mesmo estranheza que nomes hebraicos raramente sejam mencionados.


Analisando essas listas, nota-se que qualquer sobrenome português poderá ter sido, em algum tempo ou lugar, usado por um judeu ou cristão-novo. Não escaparam ao uso sobrenomes bem cristãos, tais como "dos Santos", "de Jesus", "Santiago", etc. Certos sobrenomes, porém, aparecem com maior freqüência, tais como "Mendes", "Pinheiro", "Cardoso", "Paredes", "Costa", "Pereira", "Henriques", etc. O de maior incidência, no entanto, foi o "Rodrigues."


Alguns documentos ainda mantêm registrados os nome originais dos judeus que, ao serem batizados, assumiram nomes tipicamente portugueses. Eis alguns exemplos:


Nome Original Judeu --> Nome Cristão Português


Abraão ...? --> Gonçalo Dias
Abraão Gatel --> Jerônimo Henriques
Benyamim Beneviste --> Duarte Ramires de Leão
Eliézer Toledano --> Manoel Toledano
Isaac Catalan --> Rafael Dias
Isaac Tunes --> Gabriel Velho
Icer ...? --> Grácia Dias
Luna Abravanel --> Leonor Fernandes
Salomão aben Haim --> Luís Álvares
Salomão Coleiria --> Gonçalo Rodrigues
Salomão Molcho --> Diogo Pires
Samuel Samaia --> Pero Francisco
Santo Fidalgo --> Diogo Pires
...? Arame --> Francisco Martins
...? Cabanas --> Estevam Godinho
...? Cohen --> Luis Mendes Caldeirão
...? Gatel --> Francisco Pires
Costuma-se dizer que os judeus tomavam como sobrenomes nomes de árvores e animais. Mas, a bem da verdade, esses sobrenomes já apareciam na antroponímia portuguesa desde que se tornou usual a adoção de um nome de família, não sendo, portanto, de ocorrência exclusiva entre os hebreus.


O Brasil Colonial recebeu um grande contigente de imigrantes portugueses. Estima-se que durante o ciclo do ouro cerca de 800 mil pessoas fixaram-se em nosso país. Entre esses adventícios, certamente, vieram os cristãos-novos. Nas listas dos Autos-de-fé da Inquisição, mencionam-se centenas de processados nascidos no Brasil ou aqui radicados. Contudo, identificar algum deles em pesquisas genealógicas não constitui tarefa fácil.


Muitos judeus modernos, descendentes dos expulsos da Espanha e Portugal, que hoje vivem principalmente na Holanda, Itália, E.U.A. e Israel, preservam seus sobrenomes portugueses, às vezes com grafia já deturpada.


Em resumo, em termos genealógicos, a incidência de determinado sobrenome português, que tenha sido de freqüente uso entre judeus, por si só não autoriza dizer que determinada família seja de origem judaica ou cristã-nova. Por outro lado, nem os sobrenomes tipicamente cristãos garantem que a família seja, usando a terminologia da época, cristã-velha.


Fonte: http://www.saudades.org/portugueorigem.html

Rubens Rodrigues Camara rrcamara@task.com.br
Homepage: http://www.geocities.com/Heartland/1074

Sobrenomes e apelidos judaicos


Sobrenomes e apelidos dos Cristãos Novos


Muitos de nossos usuários nos escrevem a procura do significado de seus sobrenomes, e alguns ainda, nos reportam que suas árvores chegam até um determinado ponto e o sobrenome ou apelido simplesmente, desapareceu no tempo.


Muitas são as razões para que isto aconteça,  mas na grande maioria, existe uma explicação histórica que só precisa de um pouquinho de paciência e boa leitura e muita pesquisa para resolver este problema.


Hoje vamos começar com uma passagem da história, ocorrida em Portugal e Espanha, lá pelos idos anos de 1492, quando o Rei Fernando II de Aragão e a rainha Isabel I de Castela, expulsaram os judeus da Espanha. Este povo, quase 60 mil deles, se instalou então em Portugal e durante o reinado de D. João I, que viu nestes foragidos a possibilidade de agregar valores financeiros e intelectuais para Portugal, foram bem aceitos e prosperaram, dando ao reino e a sociedade uma grande contribuição em áreas do conhecimento que até então era pouco ativa ou até mesmo inexistente na sociedade portuguesa. Talentosos em comércio de capitais, ciência, medicina, farmácia, artesanato, ourivesaria, sapataria, alfaiataria e tecelagem foram ocupando espaço e formando comunidades cada vez mais fortes que democraticamente conviviam com a realeza.


Juntamente com os mouros, que eram muçulmanos, os judeus  iam cada vez mais tendo as suas comunidades e se expandindo, com a formação de bairros, vilas e locais próprios, onde sua cultura, língua e religião podiam serem mantidas independente do resto do reino e Portugal.


Esta boa convivência ruiu quando veio a falecer D. João I e assumiu o trono D. Manuel, que por aliança com o reino de Espanha, pelo seu matrimônio com a infanta Isabel de Aragão, determinou por força de decreto que todos os judeus e mouros, se convertessem ao catolicismo, forçando a saída do país de judeus e mouros  que não adotassem a religião cristã, mas, foi uma medida econômica atrapalhada que foi corrigida em 1497 com a proibição da saída destes judeus do país, evitando assim a fuga dos Bens de Capital do país.  Nesta época, muitos judeus e mouros, adotaram a Lei e ao aderirem "disfarçadamente" ao catolicismo, mudaram seus sobrenomes ou apelidos para se esconderem, e usaram na maioria das vezes, animais, plantas para constituírem seus novos apelidos ou sobrenomes, assim, o termo Cristão Novo foi criado.


Isto só não bastou para que na Páscoa de 1506, uma revolta popular liderada por monges beneditinos, levasse a morte centenas destes Novos Cristãos no que foi chamado de Massacre de Lisboa, acentuando consideravelmente o clima de anti-semistimo em Portugal.


Somente em 1773, é que uma nova lei, revogava os decretos de D. Manuel, e foi chamada de Restauração, excluindo a obrigatoriedade de se adotar nomes não judeus para os descendentes de judeus, assim, muitos sobrenomes que hoje conhecemos são desta época, desta parte da história.


Muitos Judeus desta época também são chamados de Convertidos.


Para saber mais sobre o assunto as chaves de pesquisa são: Cristãos Novos, Diáspora Sefardita,  e uma passagem obrigatória pelo site www.sephardim.com (em inglês com tradução).


Alguns sobrenomes/apelidos criados com estes  acontecimentos estão relacionados abaixo, mas, se o seu sobrenome ou apelido se encontra entre eles, não necessariamente você é um descendente de judeu ou  de um convertido, mas existe uma grande possibilidade de que tanto em Portugal quanto no Brasil, pode ser que sua ascendência tenha uma relação que só pode ser desvendada com a sua genealogia, portanto, ninguém precisa sair por ai se dizendo mouro ou judeu sem que a pesquisa genealógica comprove a relação de parentesco com estas famílias do século XV.


A


Abreu, Abrunhosa, Affonseca, Affonso,Aguiar,Ayres,Alam,Alhertú, Albuquerque, AlÍaro, Almeida, Alonso, Alvade, Alvarado, Alvarenga, Alvares, Aivarez, Anelos, Alveres, Alves, Aivim, Alvorada, Alvres, Amado, Amaral, Andrada, Andrade, Anta, Antônio, Antunes, Arailjo, Araújo, Arrahaça,Arroyo, Arroja, Aspalhão, Assumpção, Athayde, Avila, Avis, Azeda, Azeitado, Azeredo, Azevedo.


B


Bacelar, Balão, Baihoa, Balíeyro, Balteiro, Bandes, Baptista, Barata, Barbalha, Barhosa, Barhoza, Bareda, Barrajas, Barreira, Barreta, Barreto, Barros, Bastos, Bautista, Batista, Beirão, Belinque, Belmonte, Bello, Bentes, Bernal, Bernardes, Bezerra, Bicudo, Bispo, Bivar, Bocarro, Boned, Bonsucesso, Borges, Borralho, Botelho, Bragança, Brandão, Bravo, Brites, Brito, Brum, Bueno, Bulhão..


C


Cahaço, Cahral, Cahreíra, Cáceres, Caetano, Calassa, Caldas, Caldeira, Caldeyrão, Callado, Camacho, Câmara, Camejo, Caminha, Campo, Campos, Candeas, Capote, Cárceres, Cardoso, Cardozo, Carlos, Carneiro, Carrança, Carnide, Carreira, Carrilho, Carrollo, Carvalho, Casado, Casqueiro, Cásseres, Castanheda, Castanho, Castelo, Castelo Branco, Castelhano, Castilho, Castro, Cazado, Cazales, Ceya, Cespedes, Chacla, Chacon, Chaves, Chito, Cid, Cobilhos, Coché, Coelho, Collaço, Contreíras, Cordeiro, Corgenaga, Coronel, Corrêa, Cortei., Comjo, Costa, Coutinho, Couto, Covilhã, Crasto, Cruz, Cunha..


D


Damas, Daniel, Datto, Delgado, Devei, Diamante, Dias, Diniz, Dionísio, Dique, Déria, Dona, Dourado, Drago, Duarte, Duraes.


E


Eliate, Escobar, Espadilha, Espinhoza, Espinoza, Esteves, Évora.


F


Faísca, Falcão, Faria, Farinha, Faro, Farto, Fatexa, Febos, Feijão, Feijó, Fernandes, Ferrão, Ferraz, Ferreira, Ferro, Fialho, Fidalgo, Figueira, Figueiredo, Figueiró, Figueiroa, Flores, Fogaça, Fonseca, Fontes, Forro, Fraga, Fragozo, França, Frances, Francisco, Franco, Freire, Freitas, Froes, Frois, Furtado.


G


Gabriel, Gago, Galante, Galego, Galeno, Gallo, Galvão, Gama, Gamboa, Gançoso, Ganso, Garcia, Gasto, Gavilão, Gil, Godirtho, Godins,Goes, Gomes, Gonçalves, Gouvea, Gracia, Gradis, Gramacho, Guadalupe, Guedes, Gueybara, Gueyros, Guerra, Guerreiro, Gusniao, Guterres.


H


Henriques, Homem.


I


Idanha, Iscol, Isidro


J


Jordâo, Jorge, Jnbim, Julião


L


Lafaia, Lago, Laguna, Lmy, Lara, Lassa, Leal, Leão, Ledcsma, Leitão, Leite, Lemos, Lima, Liz, Lobo, Lodesma, Lopes, Loução, Loureiro, Lourenço, Louzada , Louzano, Lucena, Luíz, Lima, Luzarte.


M


Macedo, Machado, Machuca, Madeira, Madureira, Magalhães, Maia, Maioral, Maj, Maldonado, Malheiro, Manem, Manganês, Manhanas, Manoel, Manzona, Marçal, Marques, Martins, Mascarenhas, Mattos, Matoso, Medalha, Meddros, Medina, Melão, Mello, Mendanha, Mendes, Mendonça, Menezes, Mesquita, Mezas, Miffio, Miles, Miranda, Moeda, Mogadouro, Mogo, Molina, Mot,forte, Monguinho, Moniz, Monsanto, Montearroyo, Monteiro, Montes, Montezinhos, Moraes, Morales, Morão, Morato, Moreas, Moreira, Moreno, Motta, Moura, Mouzinho, Munhoz.


N


Nabo, Nagera, Navarro, Negrão, Neves, Nicolao, Nobre, Nogueira, Noronha, Novaes, Mines


O


Oliva, Olivares, Oliveira, Oróbio


P


Pacham, Pachão, Paixão, Pacheco, Paes, Paiva, Palancho, Palhano. Pantoja, Pardo, Paredes, Parra, Páscoa, Passos, Paz, Pedrozo, Pegado,Peinado, Penalvo, Penha, Penso, Penteado, Peralta, Perdigão, Pereira,Peres, Pessoa, Pestana, Picanço, Pilar, Pimentel, Pina, Pineda, Pinhâo,Pinheiro, Pinto, Pires, Pisco, Pissarro, Piteyra, Pizarro, Ponheiro, Ponte, Porto, Pouzado, Prado, Preto, Proença.


Q


Quadros, Quaresma, Queiroz, Quental


R


Rabelo, Rabocha, Raphael, Ramalho, Ramires, Ramos, Rangel, Raposo, Rasquete, Rehello, Rego, Reis, Rezende, Ribeiro, Rios, Robles, Rocha, Rodrigues, Roldão, Romão, Romeiro, Rosário, Rosa, Rosas, Rosado, Ruivo, Ruiz.


S


Sá, Salgado, Saldanha, Salvador,Samora, Sampaio, Samuda, Sanches, Sandoval, Santarém, Santiago, Santos, Saraiva, Sarilho, Saro, Sarzedas, Seixas, Sena, Semedo, Sequeira, Seralvo, Serpa , Serqueira, Serra, Serrano, Serrão, Sorveira, Silva, Silveira, Simão, Simões, Siqueira, Soares, Sodenha, Sodré, Soeyro, Sola, Solis, Sondo, Soutto-Mayor, Souza.


T
Tagarro, Tareu, Tavares, Taveira, Teixeira, Telles, Thomás, Toloza, Torres, Torrones, Tola, Tourinho, Tovar, Trigillos, Trigueiros, Trindad.


U


Uchfla


V


Valladolid, Valle, Valença, Valente, Vareja, Vargas, Vasconcellos, Vasques, Vaz Veiga, Velasco, Vellez, Velho, Veloso, Vergueiro, Vianna, Vicente,Viegas,Vieira,Vigo, Vilhalva,Vilhegas, Villena, Villa, Villalão, Villa-Lobos, Villanova, Villar, Villa-Real, Villella, Vizeu.


X


Xavier, Ximenes.


Z


Zuriaga.


Comente esta postagem, verifique em sua árvore se algum dos ramos apresenta os sobrenomes, faça sua pesquisa e nos diga qual é a sua opinião.

FONTE:
http://blog.myheritage.com.br/2010/04/sobrenomes-e-apelidos-dos-cristaos-novos/

Genealogia Judaica através do sobrenome.


Genealogia Judaica Portuguesa


Nas últimas semanas, recebi no Correio da Judiaria várias mensagens de leitores que indagavam sobre as suas eventuais raízes judaicas. Por vezes os nomes de família e as terras de origem dizem tudo, e basta uma consulta rápida em dois ou três livros de história ou genealogia sefardita para confirmar uma conversão forçada ao catolicismo ou um julgamento perante os tribunais da Inquisição. Outras vezes é preciso trabalhar mais para conseguir desenterrar o que em muitas famílias portuguesas é o mais bem guardado dos segredos. Há uma extensa bibliografia que pode ajudar a traçar esta geografia da identidade pessoal de muitos descendentes de judeus portugueses. Aqui ficam alguns dos livros que considero fundamentais:


“A History of the Marranos”, Cecil Roth
“Sangre Judia”, Pere Bonnin
“Secrecy and Deceit: The Religion of the Crypto-Jews”, David Gitlitz
“Os Marranos em Portugal”, Arnold Diesendruck
“A Origem Judaica dos Brasileiros”, José Geraldo Rodrigues de Alckmin Filho
“Dicionário Sefaradi de Sobrenomes”, Guilherme Faiguenboim, Anna Rosa Campagnano e Paulo Valadares (ver Folha Online - Dicionário viaja ao passado dos sefaradis - 06/01/2004)


A título de referência breve, aqui seguem alguns nomes de família de “cripto-judeus”, prevalentes, mas não de forma exclusiva, nas regiões da Beira-Baixa, Trás-os-Montes e Alentejo*:


Amorim; Azevedo; Alvares; Avelar; Almeida; Barros; Basto; Belmonte; Bravo; Cáceres; Caetano; Campos; Carneiro; Carvalho; Crespo; Cruz; Dias; Duarte; Elias; Estrela; Ferreira; Franco; Gaiola; Gonçalves; Guerreiro; Henriques;Josué; Leão; Lemos; Lobo; Lombroso; Lopes; Lousada; Macias; Machado; Martins; Mascarenhas; Mattos; Meira; Mello e Canto; Mendes da Costa; Miranda; Montesino; Morão; Moreno; Morões; Mota; Moucada; Negro; Nunes; Oliveira; Ozório; Paiva; Pardo; Pilão; Pina; Pinto; Pessoa; Preto; Pizzarro; Ribeiro; Robles; Rodrigues; Rosa; Salvador; Souza; Torres; Vaz; Viana e Vargas.


Nomes de famílias judaicas portuguesas na Diáspora (Holanda, Reino Unido e Américas)**


Abrantes; Aguilar; Andrade; Brandão; Brito; Bueno; Cardoso; Carvalho; Castro; Costa; Coutinho; Dourado; Fonseca; Furtado; Gomes; Gouveia; Granjo; Henriques; Lara; Marques; Melo e Prado; Mesquita; Mendes; Neto; Nunes; Pereira; Pinheiro; Rodrigues; Rosa; Sarmento; Silva; Soares; Teixeira e Teles (entre muitos outros).


Sobrenomes judaicos de origem portuguesa na América Latina***:


Almeida; Avelar; Bravo; Carvajal; Crespo; Duarte; Ferreira; Franco; Gato; Gonçalves; Guerreiro; Léon; Leão; Lopes; Leiria; Lobo; Lousada; Machorro; Martins; Montesino; Moreno; Mota; Macias; Miranda; Oliveira; Osório; Pardo; Pina; Pinto; Pimentel; Pizzarro; Querido; Rei; Ribeiro; Robles; Salvador; Solva; Torres e Viana


*in “Os Marranos em Portugal”, Arnold Diensendruck
** in “Raízes Judaicas no Brasil”, Flávio Mendes de Carvalho
*** in “Os Nomes de Família dos Judeus Creolos”, estudo de Arturo Rab, publicado na revista “Juedische Familien Forschung”, Berlim, 1933


::ADENDA:: Nomes de família citados com maior frequência nos documentos da Inquisição, relativos a “relapsos” condenados pelo “crime de judaísmo”:


Rodrigues_________453 pessoas
Nunes____________229 pessoas
Mendes___________224 pessoas
Lopes____________282 pessoas
Miranda__________190 pessoas
Gomes___________184 pessoas
Henriques_________174 pessoas
Costa____________138 pessoas
Fernandes_________132 pessoas
Pereira___________124 pessoas
Dias_____________124 pessoas


Segue uma listagem (reduzida) de nomes de familias judias e cripto-judias retirada do Dicionário Sefaradi de Sobrenomes:


A


Abreu Abrunhosa Affonseca Affonso Aguiar Ayres Alam Alberto Albuquerque Alfaro Almeida Alonso Alvade Alvarado Alvarenga Álvares/Alvarez Alvelos Alveres Alves Alvim Alvorada Alvres Amado Amaral Andrada Andrade Anta Antonio Antunes Araujo Arrabaca Arroyo Arroja Aspalhão Assumção Athayde Avila Avis Azeda Azeitado Azeredo Azevedo


B


Bacelar Balao Balboa Balieyro Baltiero Bandes Baptista Barata Barbalha Barboza /Barbosa Bareda Barrajas Barreira Baretta Baretto Barros Bastos Bautista Beirao Belinque Belmonte Bello Bentes Bernal Bernardes Bezzera Bicudo Bispo Bivar Boccoro Boned Bonsucesso Borges Borralho Botelho Braganca Brandao Bravo Brites Brito Brum Bueno Bulhao


C


Cabaco Cabral Cabreira Caceres Caetano Calassa Caldas Caldeira Caldeyrao Callado Camacho Camara Camejo Caminha Campo Campos Candeas Capote Carceres Cardozo/Cardoso Carlos Carneiro Carranca Carnide Carreira Carrilho Carrollo Carvalho Casado Casqueiro Casseres Castenheda Castanho Castelo Castelo branco Castelhano Castilho Castro Cazado Cazales Ceya Cespedes Chacla Chacon Chaves Chito Cid Cobilhos Coche Coelho Collaco Contreiras Cordeiro Corgenaga Coronel Correa Cortez Corujo Costa Coutinho Couto Covilha Crasto Cruz Cunha


D


Damas Daniel Datto Delgado Devet Diamante Dias Diniz Dionisio Dique Doria Dorta Dourado Drago Duarte Duraes


E


Eliate Escobar Espadilha Espinhosa Espinoza Esteves Évora


F


Faisca Falcao Faria Farinha Faro Farto Fatexa Febos Feijao Feijo Fernandes Ferrao Ferraz Ferreira Ferro Fialho Fidalgo Figueira Figueiredo Figueiro Figueiroa Flores Fogaca Fonseca Fontes Forro Fraga Fragozo Franca Frances Francisco Franco Freire Freitas Froes/Frois Furtado


G


Gabriel Gago Galante Galego Galeno Gallo Galvao Gama Gamboa Gancoso Ganso Garcia Gasto Gavilao Gil Godinho Godins Goes Gomes Goncalves Gouvea Gracia Gradis Gramacho Guadalupe Guedes Gueybara Gueiros Guerra Guerreiro Gusmao Guterres


H/I


Henriques Homem Idanha Iscol Isidro Jordao Jorge Jubim Juliao


L


Lafaia Lago Laguna Lamy Lara Lassa Leal Leao Ledesma Leitao Leite Lemos Lima Liz Lobo Lopes Loucao Loureiro Lourenco Louzada Lucena Luiz Luna Luzarte


M


Macedo Machado Machuca Madeira Madureira Magalhaes Maia Maioral Maj Maldonado Malheiro Manem Manganes Manhanas Manoel Manzona Marcal Marques Martins Mascarenhas Mattos Matoso Medalha Medeiros Medina Melao Mello Mendanha Mendes Mendonca Menezes Mesquita Mezas Milao Miles Miranda Moeda Mogadouro Mogo Molina Monforte Monguinho Moniz Monsanto Montearroyo Monteiro Montes Montezinhos Moraes Morales Morao Morato Moreas Moreira Moreno Motta Moura Mouzinho Munhoz


N


Nabo Nagera Navarro Negrão Neves Nicolao Nobre Nogueira Noronha Novaes Nunes


O


Oliva Olivares Oliveira Oróbio


P


Pacham/Pachão/Paixao Pacheco Paes Paiva Palancho Palhano Pantoja Pardo Paredes Parra Páscoa Passos Paz Pedrozo Pegado Peinado Penalvo Penha Penso Penteado Peralta Perdigão Pereira Peres Pessoa Pestana Picanço Pilar Pimentel Pina Pineda Pinhão Pinheiro Pinto Pires Pisco Pissarro Piteyra Pizarro Pombeiro Ponte Porto Pouzado Prado Preto Proenca


Q


Quadros Quaresma Queiroz Quental


R


Rabelo Rabocha Raphael Ramalho Ramires Ramos Rangel Raposo Rasquete Rebello Rego Reis Rezende Ribeiro Rios Robles Rocha Rodriguez Roldão Romão Romeiro Rosário Rosa Rosas Rozado Ruivo Ruiz


S


Sa Salgado Salvador Samora Sampaio Samuda Sanches Sandoval Santarem Santiago Santos Saraiva Sarilho Saro Sarzedas Seixas Sena Semedo Sequeira Seralvo Serpa Serqueira Serra Serrano Serrao Serveira Silva Silveira Simao Simoes Soares Siqueira Sodenha Sodre Soeyro Sueyro Soeiro Sola Solis Sondo Soutto Souza


T/U


Tagarro Tareu Tavares Taveira Teixeira Telles Thomas Toloza Torres Torrones Tota Tourinho Tovar Trigillos Trigueiros Tridade Uchôa


V/X/Z


Valladolid Vale Valle Valenca Valente Vareda Vargas Vasconcellos Vasques Vaz Veiga Veyga Velasco Velez Vellez Velho Veloso Vergueiro Viana Vicente Viegas Vieyra Viera Vigo Vilhalva Vilhegas Vilhena Villa Villalao Villa-Lobos Villanova Villar Villa Real Villella Vilela Vizeu Xavier Ximinez Zuriaga

FONTE:
http://ruadajudiaria.com/?p=77

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